segunda-feira, 18 de março de 2013

Chapter: 04


Jhonatan


Cheguei em casa com o beijo na cabeça ainda.
- Pirralha, cheguei!!! Fui direto pra cozinha, pegar gelo. - Aquele babaca, vai ter o troco. Pensei. Estava sentando, no sofá da sala, quando a Suh apareceu.
- Mas que droga,.o que aconteceu com você Jhonatan? Ela só me chama pelo nome completo, quando ta realmente zangada. Sorri- Responde...- Uma panela caiu, em cima de mim.- Sei, uma panela. Ela foi até a cozinha e voltou com um bife, que me entregou, coloquei ele no rosto. - Isso por que você disse, pra eu não arrumar encrenca.- Sabe como é?!?!?!?! Sorri e isso doeu um pouco.- Oque realmente aconteceu?- Uma louca, me agarrou e me beijou, e o namorado dela não gostou.- Você e mulheres são uma combinação preocupante Jhon.- Relaxa Suh, foi só um olho roxo.- Sei,vou colocar o almoço, vai lavar essas mãos. As vezes me esqueço, de como a Suzanah cresceu.- O que você fez de almoço Pirralha? Pergunto do banheiro.- Lasanha. Chego na cozinha e ela já está sentada, à mesa, teclando uma SMS com uma mão e segurando o garfo, com a outra.- Está falando com quem?- Ah... é... ninguém. ela dá um sorriso falso.- Não sabia que, ninguém, agora tinha celular, fala logo Suh quem é?- É só um amigo Jhon. Estava prestes a começar, o meu sermão de irmão preocupado, quando meu celular tocou, olhei o visor, era o Carlos da mecênica.- Fala ai Carlos, o que houve irmão?- Jhon, o Marcello faltou, preciso que você dê um pulo comigo, la no centro, rapidinho.- Agora não dá cara, to almoçando com a Suh.- Vai Jhon, eu ainda vou estar aqui quando você voltar. disse ela aliviada por não escutar o sermão.- Está certo, chego ai em cinco minutos. Desliguei. - Não vai achando, que você vai escapar dessa conversa não pirralha. Pego o capacete, a chave da moto e como prometido, chego na loja em cinco minutos.- Jhon, fico te devendo essa. Subi no reboque e fui pensando, em como, a suzanah me dava umas dores de cabeça, de vez em quando. chegamos no local e fiquei admirado com o carro, era um BMW X5 SUV Preto, o motorista desceu, e eu, fui dar uma conferida na belezura à minha frente, estava tão distraído com o carro que não a vi sair, dele, até ela esbarrar em mim.
- Descul...ela nem terminou a frase, ficou ali olhando, deve ter visto meu olho roxo e estava se divertindo por dentro.- Você de novo? Disse ele sorrindo. - Seu namoradinho não vai aparecer, e me socar novamente, vai ? disse, olhando em volta e, procurando pelo cara, para dar o troco.- Você é mecânico também? Perguntou ela, com cara de espanto. Qual é, um cara não pode ter dois empregos? pensei.- Melissa, você quer que eu chame um Táxi? Perguntou o Pinguim.- Não precisa, vou esperar na cafeteria, do outro lado da rua. Respondeu ela meio nervosa. Sinceramente, qual é o problema dessa garota? Fui até o reboque peguei o, estepe e o macaco, trocar um pneu é fácil, faço isso desde os 14, e continuei fazendo, depois que minha mãe saiu de casa, pra sustentar a Suh. Estava acabando de trocar o pneu, quando o Carlos perguntou.- Acabou ai?- Acabei.- Certo, vou chamar a Melissa, pra nós irmos, e Carlos, não esquece de ligar pra ela hoje de noite. disse o pinguim, enquanto atravessava a rua.- Quem é ele? Perguntei- Esposo da minha irmã, por isso fiz questão, de vir rápido.Ela atravessou a rua correndo e entrou no carro.- Carlos, já ia me esquecendo, ela te contou que é um menino? disse o pinguim. Aproveitei que eles estavam numa "Zona Familiar" e fui em direção ao carro, eu não ia deixar barato o lance do beijo e do soco, não ia mesmo, se apanhei pelo menos ia fazer valer a pena, bati no vidro e ela foi abaixando, me inclinei e disse.- Melissa, estou certo? Disse e fiquei admirado em como ela realmente, era linda.-Isso. Respondeu.- Então, Melissa, acho que você me deve, pelo beijo de hoje cedo. Disse, jogando todo o meu charme.- Não sabia que, além de garçom e mecânico, você também ganhava dinheiro com beijos. respondeu ela sorrindo, era isso, eu queria agarrar ela, ali mesmo, na janela do carro, pra sentir de novo, o gosto do beijo dela. Tirei um cartão do bolso do macacão e entreguei a ela.- Me liga, quando precisar de reparos no carro novamente. E sai, sem esperar ela responder, já estava quase perto, do reboque, quando escutei.- Hey, aqui não tem seu nome e você também não me disse.- Me liga, e eu te digo. Subi no reboque, e o Carlos ligou o motor.
- O José me disse, que você levou o soco por causa dela, é verdade?
- Quem é José? perguntei.
- Meu cunhado.
- Ah... foi sim, ela me agarrou no evento hoje mais cedo, e o namorado dela não gostou.
- Sei...

A verdade é que, eu tinha gostado do que aconteceu, do beijo, do toque, do cheiro dela. Ela parecia, aquelas guerreiras Amazonas,mas com uma sensibilidade e uma fragilidade no olhar. Era morena, mas com um toque dourado, tinha olhos cor de mel, que me hipnotizavam, tinhas as curvas perfeitas, eu ficaria horas, só olhando e admirando a beleza daquela guerreira intocável, mas eu nunca deixaria ela descobrir isso, pessoas como ela, não andam com pessoas como eu - Principalmente sendo o que eu sou. Chegamos na Loja e o Carlos foi logo pagando minha parte, troquei de roupa, peguei a moto e fui pra casa.

- Suh, Cheguei!!!
- Tô aqui em cima.
- Tá fazendo o que Pirralha?
- Vendo as roupas, que vou levar pra casa da Lúcia, na sexta.
- Então... eu tinha esquecido de te avisar, ia contar no almoço mas não deu, eu vou com você no sábado.
- Sério? ah Jhon.... disse ela me abraçando e chorando.
- Eu sei que estou em falta, com você, mas no sábado eu pago essa dívida. Sorri.
- Vou ligar pra Lúcia e avisar. Ela saiu do quarto correndo e eu fui tomar um banho.

Não era tarde quando o celular tocou, era a Paula, uma garota que eu ficava.
- Oi Jhon... disse ela, com a voz, mais vulgar.
- Oi Pâmela.
- Eu e umas amigas queremos sai hoje a noite, topa?
- Aonde vocês vão?
- Na The Club.
- Vou ligar para o Sam, e encontro vocês lá. Desliguei.
- Você vai sair?
- Vou, quer dormir na casa de alguma amiga, Pirralha?
- Não, tenho uns trabalhos, da escola, pra entregar na segunda.
- Vou me arrumar, não precisa me esperar acordada, ouviu? peguei o celular e disquei o numero do Sam, enquanto ia pro quarto me arrumar.

Chegamos na Boate e ela já estava lotada, a fila do lado de fora estava imensa, a The Club é, a Boate, mais cara do cidade, eu não teria dinheiro nem pra pagar, uma água, lá dentro, mas como toda Boate chique, tem sempre pessoas, de bairros, de classe mais baixas, trabalhando nelas, esse era sempre o nosso esquema, os seguranças eram meus amigos e os Barmans eram amigos do Sam. Passei um SMS pra Paula, que disse, que já estava no bar, entramos, fui direto ao bar, e encontrei ela com as amigas, estava usando um vestido curto, com decote, saltos e o cabelo cacheado, loiro, estava solto.

-Oi Gatinho. disse ela vindo me beijar, não sei o que estava acontecendo, mas não era mais a mesma coisa entre nós dois, a noite foi passando e estava, tudo de costume até a Paula me arrastar pro banheiro, a porta estava fechada então ela me empurrou na parede e começou a me beijar. Qualquer cara Normal,teria transado com ela ali fora mesmo, até eu, mas hoje algo estava diferente, duas meninas sairão do banheiro e ela me puxou, ela estava gostosa e decidida, foi beijando meu pescoço, enfiando uma mão dentro da minha calça e com a outra, tirando minha blusa, peguei ela pela cintura e coloquei em cima da pia, levantei o vestido dela, e coloquei minha mão entre suas coxas, ela foi abrindo meu zíper, enquanto eu beijava seu pescoço e sentia ela ficar mais quente e então a porta se abriu.

- Eu não estou bêbada Sarah, só um pouco tonta, então pode par...
- Uaaaaallllll....

Droga era ela. 


B.L

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